As perspectivas da Neurocardiologia
Escrito por Maykon Wanderley Leite Alves da Silva
Secretário/Tesoureiro da AAC
Esta nova área da Fisiologia está sendo, nos últimos anos, muito estudada, com o fito de estabelecer e evidenciar a relação estreita entre o cérebro e o coração do ser humano. A Neurocardiologia é uma ciência promissora, haja vista que colabora no entendimento da forma como as funções cardíacas influenciam as nervosas e vice-versa, o que pode ser um meio promotor para evitar doenças e criar/reorientar terapias para os pacientes.
Nesse sentido, as pesquisas relatam, hodiernamente, o acometimento do cérebro em paralelo à cardiopatia, como a de Takotsubo, que realiza funções semelhantes a uma síndrome coronariana aguda e morte súbita pode ser realizada nesse contexto – já que está intimamente ligada ao sofrimento psíquico, estresse mental e raiva. Dessarte, pessoas com estado de depressão e alterações de personalidade possuem maior risco de serem atingidas por essa síndrome e pela morte súbita. Tudo isso proporciona atividade descontrolada no Sistema Nervoso Autônomo (SNA), com baixa atividade do parassimpático e alta função do simpático, devido à sua ativação. Nessa direção, o elo entre o Sistema Nervoso Central (SNC) e o coração é comprovado, ainda, em análises clínicas de pacientes que possuem problemas neurológicos, como AVC e pressão intracraniana elevada, no quais o eletroencefalograma, método de diagnóstico não invasivo, fornece informações acerca da fisiologia e de processos patológicos, o que explicita anormalidades cardíacas, medidas pelo SNA.
Com tudo isso, analisa-se que os estudos são poucos e recentes, porquanto é uma nova abordagem na ciência com escassos trabalhos internacionais, sobretudo brasileiros. Mas a evidência da Neurocardiologia é, cada vez mais, exponencial, com impactos no tratamento de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares.
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