Gabriel Silvestre Minucci
Sou Gabriel Silvestre Minucci, acadêmico de medicina da UFSJ e Vice-presidente da Gestão 2018 da AAC.
Nas discussões em saúde, nós, acadêmicos, precisamos, inicialmente, colocar-nos a entender o que é saúde e, a partir daí, elaborar estratégias de como podemos intervir na realidade. Assim, uma das definições disponíveis sobre saúde é a da Organização Mundial de Saúde (OMS), que define como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades”.
Nas discussões em saúde, nós, acadêmicos, precisamos, inicialmente, colocar-nos a entender o que é saúde e, a partir daí, elaborar estratégias de como podemos intervir na realidade. Assim, uma das definições disponíveis sobre saúde é a da Organização Mundial de Saúde (OMS), que define como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades”.
Tomando esta definição como base (poderíamos considerar milhares de outras), falar em saúde relacionando simplesmente à doença seria limitar nosso campo de ação e reflexão. Como manter o bem-estar do outro? Como poder cuidar das pessoas para a efetivação e manutenção da saúde física, mental e social? Certamente, a resposta a essas perguntas não pode vir acompanhada simplesmente de ações intervencionistas e pontuais, como as ideias das hospitalizações e a medicalização, que são passageiras. Mas podemos pensar formas de munir a população a lançar mão de instrumentos que a façam plena de saúde, assim como munir a rede de saúde para acolher, cuidar e se responsabilizar pelo outro.
O acadêmico de saúde tem papel fundamental nesse processo, pois ele tem capacidade de mobilizar a estrutura da faculdade e da universidade, assim como da rede de saúde, para se atentar as demandas da população, por meio, por exemplo, de projetos de extensão e programas de educação popular; assim como ele tem acesso as elaborações teóricas sobre atenção, humanização, e cuidado com o outro, e, portanto, é detentor dos conhecimentos e responsabilidades para cobrar e lutar pelo emprego de princípios e políticas em saúde. Além disso, o acadêmico movimenta a rede e o serviço de saúde localmente, assim, ele deve também se comprometer com a acessibilidade dos serviços, o emprego de equidade, integralidade e universalidade nas demandas e realidades de cada população.
Dessa forma, como acadêmico de saúde, devo lutar dentro da minha faculdade e da minha cidade, da micro ou da macrorregião, para a efetivação da saúde para todos, atentando para o meu trabalho, o trabalho do outro, a estruturação da rede de saúde, a construção de projetos para auxiliar a rede, a educação da população e dos profissionais para cuidar da saúde, e o fomento dos conhecimentos e saberes.
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