quarta-feira, 14 de junho de 2017

Fatores de risco cardiovascular mais prevalentes atualmente





Escrito por Dandhara Martins Rebello
Acadêmica de Medicina e Associada da AAC






Doenças cardiovasculares são aquelas que afetam o coração e/ou os vasos sanguíneos. Existem muitos tipos de doença cardiovascular, como as arritmias cardíacas, cardiopatias hipertensivas, doenças arteriais coronarianas, miocardiopatias, entre outras.

Fatores de risco são condições que podem aumentar as chances do indivíduo adquirir determinada doença. Praticamente toda doença possui fatores de risco associados, e nos dias atuais, cada vez mais pessoas têm se tornado doentes por conta do estilo de vida que vivem, embora existam também alguns fatores imutáveis, como a genética e etnia. Contudo, ainda que o indivíduo possua um fator imutável, tendo conhecimento sobre ele é possível adaptar o estilo de vida, visando minimizar possíveis danos. 

Dentre os fatores de risco para doença cardiovascular, encontram-se o etilismo, diabetes, sedentarismo, hipercolesterolemia, hipertensão arterial, estresse, idade, obesidade, etnia, genética e o tabagismo. Entenderemos um pouco mais sobre cada um desses fatores nos decorrer deste texto.


O tabagismo é vista pela SOCESP como a maior causa evitável de mortes no mundo.  O risco de morte súbita é muito maior em pacientes tabagistas do que naqueles que não tem o hábito de fumar, assim como o risco de IAM e AVC. O sedentarismo contribui para o desenvolvimento de patologias como hipertensão arterial, obesidade e hipercolesterolemia, todos fatores de risco para desenvolvimento de doenças no coração e vasos sanguíneos. O envelhecimento também aumenta os problemas que afetam o coração, assim como a história família pregressa e a etnia. A HAS, por si só, é a maior causa de doenças cardiovasculares e renais. Além disso, o estresse também aumenta o risco cardíaco, assim como a diabetes - a qual, através do aumento do açúcar no sangue, gera prejuízos ao corpo - bem como o excesso de bebida alcóolica, que pode gerar aumento da pressão e alterações no ritmo cardíaco. Além disso, o sexo feminino também possui fatores de risco como o uso de anticoncepcionais orais, problemas psiquiátricos – também no sexo masculino – complicações na gravidez e doenças auto-imunes.



A prevenção das doenças cardiovasculares engloba a diminuição dos fatores de risco. Os níveis de prevenção são dois: individuais e coletivos. Além de enquadrar o paciente em sua patologia, é preciso caracterizá-lo em relação ao seu risco global de saúde, e atuar diretamente nessa área. Por isso, os médicos devem sempre ter em mente o cuidado e a prevenção, para atuar em um diagnóstico clínico rápido, que possa cursar com um tratamento adequado, e minimize as grande estatísticas ao redor das doenças cardiovasculares. 

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