sábado, 7 de abril de 2018

Como EU, acadêmico da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Vitória Mikaelly da Silva Gomes
Sou Vitória Mikaelly da Silva Gomes, acadêmica de medicina da UFAL e Presidente da Gestão 2018 da Associação Acadêmica de Cardiologia.

Agradeço imensamente a participação dos Associados no 1º Projeto de Extensão da Gestão 2018.

A seguir, apresento a lista dos ganhadores das 20 CAMISETAS PATROCINADAS PELA DIRETORIA FUNDADORA em apoio ao PROJETO DE EXTENSÃO AAC – Dia Mundial da Saúde 2018, que serão entregues no III CBAC, no 73º CBC, pela Secretária/Tesoureira Fundadora da AAC, Yngrid Souza Luz, aos NOVOS AUTORES DE MÍDIA, do Blog AAC – Cheers!:

  1. Camylla Santos de Souza
  2. Waneska Costa Santos
  3. Victoria Armendaris El Halal
  4. Larissa Alessandra da Costa Camapum
  5. Alessandra Jung Straub
  6. Ediane Morais Sousa
  7. Livia Silva de Paula Faria
  8. Antonio Jadson Alves da Costa
  9. Igor Caio Alfena Arakaki
  10. Danielle dos Reis Marques
  11. Caroline Sbardellotto Cagliari 
  12. Gabriel Silvestre Minucci 
  13. Danielly Patrícia de Brito Beltrand
  14. Bárbara Stéphane Macedo Guedes
  15. Pedro Reges Pereira Meira
  16. Karine Nascimento Chaves
  17. Rômulo Nascimento Mundin
  18. Ana Lúcia Azevedo de Barros Correia
  19. Yngrid Souza Luz
  20. Vitória Mikaelly da Silva Gomes

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Como EU, acadêmico da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Yngrid Souza Luz
Sou Yngrid Souza Luz, acadêmica de medicina do Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos e Secretária/Tesoureira Fundadora da Associação Acadêmica de Cardiologia.

Como acadêmica da área da saúde, tenho como obrigação fazer a promoção e a prevenção da saúde, respeitando o direito universal, igualitário a todos e reconhecendo as necessidades de grupos específicos. 

Meu dever como acadêmica e como futura médica é tomar medidas antes do surgimento e do agravamento de determinada enfermidade, disseminando informações por meio de campanhas em centros educativos e comunidades. 

Além do qual, fazer a promoção da saúde por meio de medidas práticas, em conjunto com outros profissionais da saúde, como mutirões, para avaliações médicas preventivas, consultas e exames. 

Eu, acadêmica, devo levar essas campanhas e as ações saúde/doença onde à saúde é precária, onde não se tem conhecimento do mesmo. Devo dar ênfase nas causas básicas, melhorando a vida do indivíduo e da comunidade, como por exemplo, ensinando sobre a importância da prática regular de atividade física, da alimentação adequada e equilibrada e a busca por saneamento básico. 

Vale ressaltar que a relação medico/paciente e acadêmico/paciente é essencial para o funcionamento e o progresso da saúde. É necessário empatia e confiança para conhecermos por inteiro o paciente e ingressarmos na comunidade, levando assim saúde a todos. 


Como EU, acadêmico da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Ana Lúcia Azevedo de Barros Correia

Sou Ana Lúcia Azevedo de Barros Correia, acadêmica de medicina da Universidade Católica de Pernambuco e Coordenadora de Extensão da Gestão 2018 da AAC.

A pergunta em si, já contém a própria resposta. Para ser realidade o contexto de saúde para todos, é necessário que tenhamos primeiro esse olhar para o EU, primeiro este encontro com nós mesmos,  a fim de poder enxergar o que melhor temos em nós para oferecer a todos que estão a nossa volta. E refletindo o EU, possamos traduzir para o que hoje somos, ACADÊMICOS, cheios de sonhos; de vontade em aprender; possamos não só crer em um futuro onde todos possam ter esse suporte na saúde, de forma humanizada. Mas fazer este futuro agora, ser:

- o "quase-médico(a)" que olha no olho de cada paciente; 
- que pega na mão; 
- que houve suas críticas; 
- que está aberto a ajudar; 
- que tenta entender o universo em que cada um está inserido; 
- que é pró-ativo; 
- que vai sim em comunidades com o coração aberto pra ouvir e ver a REALIDADE e ainda assim, estar disposto a integrar-se com o TODO; 
- que corre atrás naquele domingo de "folga" para dar um pouco de si, em campanhas voluntárias nas ruas, asilos, creches; 
- aqueles que se doam pela causa linda que é a Medicina, e que foge a diplomas, especialidades, cursos...

Então tenhamos e sejamos esse EU que está disposto a dar o máximo e melhor de si para que a SAÚDE chegue a TODOS! 

Com a licença poética, finalizo: tudo isso porque Metade de Nós deve ser este Amor pela Medicina e pelas Pessoas e a outra Metade também!


Como EU, acadêmico da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Rômulo Nascimento Mundin

Sou Rômulo Nascimento Mundin, acadêmico de medicina da UFOP e Coordenador de Ensino da Gestão 2018 da AAC.

Olhando para a realidade do país e o desenvolvimento do sistema público de saúde, a principal forma de contribuição para possibilitar o acesso à saúde a todos os cidadão é na participação efetiva no fiscalização, planejamento e ação das políticas públicas de saúde em nível municipal.

O Conselho Municipal de Saúde é um espaço muito pouco ocupado pelos estudantes da saúde. E é esse conselho a principal ferramenta de participação da população em geral nas políticas de saúde/SUS da sua cidade. 

O ideal seria que os estudantes da saúde participasse e obtivesse protagonismo nos conselhos, contribuindo com sua visão e vivência. Algumas cidades como ribeirão preto e salvador possuem cadeira estudantil (no setor de população) nas seus Conselhos municipais. A dificuldade é que é um espaço com muitos interesses políticos e normalmente estudantes não são muito bem vindos, pelo menos na minha experiência.

De qualquer forma, analisando a grandeza do SUS e da proposta da AAC, a participação política estudantil nos conselhos é fundamental para construir essa saúde universal.

Como eu, acadêmico da área de saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Karine Nascimento Chaves


Sou Karine Nascimento Chaves, acadêmica de medicina da UNIT e 1ª Secretária/Tesoureira  da Gestão 2018 da AAC.

Uma das formas de contribuição do acadêmico da área da saúde seria por meio do voluntariado em hospitais e clínicas, atuando nos serviços carecidos, desde que esteja dentro da competência do acadêmico. Além disso, pode contribuir, principalmente atuando nas comunidades, ajudando a Estratégia de Saúde da Família, no âmbito do SUS, por meio de visitas domiciliares, ou realizando mutirões de saúde, a fim de promover a prevenção de doenças, rastrear fatores de risco e comorbidades não tratadas das pessoas de maior vulnerabilidade social que não têm acesso à um sistema de saúde digno. 

Como EU, acadêmico da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Pedro Reges Peireira Meira

Sou Pedro Reges Peireira Meira, acadêmico da UNIT e Coordenador de Ensino da Gestão 2018 da AAC.

Primeiramente devemos ter consciência do significado amplo da palavra saúde "Saúde significa o estado de normalidade de funcionamento do organismo humano. Ter saúde é viver com boa disposição física e mental. Além da boa disposição do corpo e da mente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) inclui na definição dê saúde, o bem-estar social entre os indivíduos.” Com tal definição notamos que saúde abrange muito mais que diagnóstico e  tratamento de doenças,o ser humano com um todo em seu biopsicossocial precisa ser pensado para que a real saúde chega a todos.

Um passo fundamental para a saúde é o conhecimento, nós acadêmicos devemos orientar a população com conselhos de como melhorar sua qualidade de vida,um exemplo disto é orientarmos a hora certa de ir ao medico e a importância da saúde preventiva na qualidade de vida,principalmente quando relacionada a hábitos saudáveis como pratica regular de exercícios físicos e alimentação balanceada

Outra forma bastante importante para ajudarmos para que a saúde seja para todos  é darmos exemplo em nosso dia a dia,se nós estudantes não prezarmos pela nossa saúde reduzimos drasticamente a chances de mudarmos pensamentos de cidadãos em geral.Esses exemplos vão desde o fato de dormir bem,beber água ate irmos a médicos e evitarmos uso excessivo de medicamentos.

Por fim percebemos a importância de cuidarmos de nossas vidas para depois cuidarmos da vida do outro e  que apesar de ainda não receitarmos fármacos podemos oferecer nossa atenção e conhecimento para um mundo com mais saúde.

Como eu, acadêmico da área de saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Bárbara Stéphane de Macedo Guedes


Sou Bárbara Stéphane de Macedo Guedes, acadêmica de medicina da 
FASEH e 2ª Secretária/Tesoureira da Gestão 2018 da AAC.

Lendo e relendo essa indagação diversas vezes. Como posso ajudar? Como posso ser útil? O que posso fazer? Muito difícil responder a essa pergunta. Então comecei a refletir e... O que é saúde? Fui procurar uma referência (claro, rs), e encontrei: “A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade” (OMS, 1946). 

Trata-se de um conceito bastante complexo e colocá-lo em prática a TODOS não é uma tarefa fácil. Mas eu poderia fazer o meu melhor para o máximo de pessoas possíveis. Poderia participar de eventos na comunidade de caráter educativo à saúde, como incentivar atividade física regular e alimentação saudável, fazendo correlação dessas práticas com a prevenção de morbidades, como diabetes e doenças cardiovasculares. Poderia fazer projetos que visassem capacitar agentes comunitárias de saúde, ensinando-as sobre as principais doenças da comunidade, para que possam cuidar melhor dos pacientes (até agora falei dos âmbitos físico e social). Poderia escutar mais os pacientes que passam por mim. É muito fácil despejar no paciente um monte de informações e regras e orientações e estilos de vida saudáveis a serem seguidos e até mesmo dar ordens. Difícil mesmo é escutar, difícil mesmo é exercer a tal chamada “entrevista motivacional”. 

A entrevista motivacional surgiu com o intuito de aumentar a adesão ao tratamento de indivíduos dependentes de álcool, mas a sua utilização pode ser (e é) transportada para todo cuidado com o paciente, permitindo a sua livre demanda de falar (aqui estamos dos âmbitos mental e físico). Falando em entrevista motivacional e lembrando das agentes de saúde, elas sim que são boas ouvintes, não é mesmo? E porquê disso? Vínculo! O vínculo de morar naquela comunidade e conhecer os próprios vizinhos-pacientes. E é isso que nós acadêmicos temos que procurar conquistar. Criar algo em comum que eu e o paciente tenhamos... uma corda imaginária, numa ponta o paciente, na outra, eu, como aprendi com a minha sábia professora de psiquiatria nas aulas sobre depressão. E o mais importante: não deixar essa corda desprender de uma das extremidades. 

Assim, eu posso tornar realidade a saúde de alguns pelo menos. Sem paternalismo e permitindo que o paciente não seja só paciente, mas também ação. Acho que devaneei um pouco (rs)... a saúde é algo muito complexo mesmo... tão complexo que é difícil explorar um ponto específico para eu poder contribuir, por isso a necessidade de criar várias estratégias para tentar atingir uma noção de saúde ... Essa parte de “[...]e não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade” também me intriga muito. Já me lembro dos cuidados paliativos, mas isso é assunto para outro dia (rs).

Como eu, acadêmico da área de saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Danielly Patrícia de Brito Beltrand 

Sou Danielly Patrícia de Brito Beltrand, acadêmica de medicina da UNIFEV e Coordenadora de Mídia da Gestão 2018 da AAC.


Nós acadêmicos da área da saúde, temos papel fundamental na promoção de saúde e devemos assumir responsabilidade para tais fins. Não apenas no sentido de tratamento e recuperação de doenças, mas também para promover saúde, assim o indivíduo poderá ser visto e cuidado de forma integral.

Nesse contexto o acadêmico da área de saúde, antes de tudo, pode ajudar a tornar a saúde uma realidade para todos, sendo exemplo, buscando melhorar sua alimentação, ser mais ativo fisicamente, participar de ações culturais, e sempre ter ações de autocuidado e respeito. Isso demonstra a importância dos hábitos de vida saudáveis, e pode incentivar a multiplicação destes por outros.

Além disso, para que a saúde possa se tornar uma realidade para todos é essencial que os acadêmicos participem de ações de educação em saúde, principalmente sobre doenças prevalentes como hipertensão e diabetes, por exemplo, pois assim, os indivíduos poderão ter um melhor empoderamento sobre o autocuidado e a prevenção de doenças, podendo assumir postura de autor na sua qualidade de vida.

A saúde também envolve outras questões como fatores biológicos, sociais, econômicos e culturais. Nesse sentido, o acadêmico da área de saúde deve ser ativo na cobrança de melhorias no acesso a serviços de saúde, que também se mostra como importante fator envolvido na qualidade de saúde da população. 

O acadêmico pode muitas vezes, também, pela simples  demonstração de empatia, interferir significativamente e positivamente na saúde, por meio de uma escuta qualificada, de um olhar humanizado ao paciente e acolhedor. Pois muitas vezes, naquele momento o que mais aflige aquele indivíduo pode estar relacionado a problemas interpessoais e psicológicos, e dar a atenção devida, mesmo em detrimento da correria dos serviços de saúde, será extremamente benéfico.

Por fim, outra ação que pode levar saúde como uma possível realidade, é melhorar a capacidade de trabalho em grupo, pois o período acadêmico é essencial para desenvolver essa habilidade visando a integração e coesão com colegas, para que a visão do futuro paciente seja realmente multidisciplinar, harmônica, e não fragmentada.

Como eu, acadêmico da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Gabriel Silvestre Minucci


Sou Gabriel Silvestre Minucci, acadêmico de medicina da UFSJ e Vice-presidente da Gestão 2018 da AAC.

Nas discussões em saúde, nós, acadêmicos, precisamos, inicialmente, colocar-nos a entender o que é saúde e, a partir daí, elaborar estratégias de como podemos intervir na realidade. Assim, uma das definições disponíveis sobre saúde é a da Organização Mundial de Saúde (OMS), que define como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades”. 

Tomando esta definição como base (poderíamos considerar milhares de outras), falar em saúde relacionando simplesmente à doença seria limitar nosso campo de ação e reflexão. Como manter o bem-estar do outro? Como poder cuidar das pessoas para a efetivação e manutenção da saúde física, mental e social? Certamente, a resposta a essas perguntas não pode vir acompanhada simplesmente de ações intervencionistas e pontuais, como as ideias das hospitalizações e a medicalização, que são passageiras. Mas podemos pensar formas de munir a população a lançar mão de instrumentos que a façam plena de saúde, assim como munir a rede de saúde para acolher, cuidar e se responsabilizar pelo outro. 

O acadêmico de saúde tem papel fundamental nesse processo, pois ele tem capacidade de mobilizar a estrutura da faculdade e da universidade, assim como da rede de saúde, para se atentar as demandas da população, por meio, por exemplo, de projetos de extensão e programas de educação popular; assim como ele tem acesso as elaborações teóricas sobre atenção, humanização, e cuidado com o outro, e, portanto, é detentor dos conhecimentos e responsabilidades para cobrar e lutar pelo emprego de princípios e políticas em saúde. Além disso, o acadêmico movimenta a rede e o serviço de saúde localmente, assim, ele deve também se comprometer com a acessibilidade dos serviços, o emprego de equidade, integralidade e universalidade nas demandas e realidades de cada população. 

Dessa forma, como acadêmico de saúde, devo lutar dentro da minha faculdade e da minha cidade, da micro ou da macrorregião, para a efetivação da saúde para todos, atentando para o meu trabalho, o trabalho do outro, a estruturação da rede de saúde, a construção de projetos para auxiliar a rede, a educação da população e dos profissionais para cuidar da saúde, e o fomento dos conhecimentos e saberes.

Como EU, acadêmico da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Caroline Sbardellotto Cagliari

Sou Caroline Sbardellotto Cagliari, acadêmica da Universidade de Caxias do Sul e Vice-presidente Fundadora da AAC.

Acredito que cada um dos acadêmicos pode contribuir para tornar realidade à saúde para todos. É imprescindível saber para isso trabalhar em equipe, atuando em harmonia com colegas, médicos, outros profissionais da saúde e do ambiente em que convive em prol de promover um ambiente acolhedor ao paciente, que no hospital se apresenta ainda mais fragilizado. 

Pequenos atos como um bom dia podem mudar de forma substancial a vida de colegas de trabalho e de pacientes. Também, empenhar-se em conhecer o seu paciente como um todo, sua personalidade, sua realidade e também a fisiopatologia da doença, buscando aprimorar em casa o estudo dos casos vistos na faculdade, conhecendo os diagnósticos diferenciais e interessando-se pela melhora do estado de saúde do paciente contribui no oferecimento de uma medicina de qualidade, tanto do ponto de vista imediato com o seu paciente, mas também a longo prazo, aprofundando o conhecimento do futuro profissional médico.

A realidade de saúde a todos também abrange o contato com a família, que muito pode contribuir para o bem estar do paciente e que também sofre ao ver entes queridos adoecerem, a abordagem envolvendo cuidadores e familiares auxilia a promoção da saúde do nível hospitalar ao domiciliar. O estudante ao praticar a resiliência e a empatia trabalha em prol de uma medicina voltada à qualidade de vida de toda a população. Outro ponto importante na qual o estudante pode atuar para promover a saúde para toda população é a prática da atenção, atenção com os pacientes, atenção com outros profissionais, atenção ao ambiente em que trabalha, observando pontos positivos e negativos de cada lugar e como melhorar os aspectos necessários. 

Para que tudo o que foi dito até agora seja praticável, é essencial que o estudante também lembre-se que é humano, permitindo-se tempo para descanso e autoconhecimento. Do momento que o estudante ingressa na vida acadêmica até seus últimos anos de profissão, é importante que esse saiba que mesmo com pequenos gestos, pode melhorar exponencialmente a realidade do atendimento em saúde com qualidade a todos, sendo inclusive exemplo aos novos ingressantes acadêmicos da área da saúde!

Como EU, acadêmico da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Danielle dos Reis Marques 

Sou Danielle dos Reis Marques, acadêmica de medicina da Universidade São Francisco e Coordenadora Multidisciplinar da Gestão 2018 da AAC.

Através de campanhas nas ruas e UBS de minha cidade, tirando dúvidas sobre o funcionamento do SUS (já que muitos não têm conhecimento de todos os serviços esse sistema oferece, e de como procurar ajuda em casos não urgentes). Muitas vezes, a falta de apoio ao SUS vem do desconhecimento da população e de profissionais da saúde em conscientizar a população a utilizar e defender o convênio dos brasileiros, público, que dá acesso a todos se bem cuidado. Dessa forma, a saúde para todos pode se tornar realidade através da correta utilização e defesa do Sistema Único de Saúde e, para isso, basta a conscientização.

Como EU acadêmico da área da saúde posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Igor Caio Alfena Arakaki
Sou Igor Caio Alfena Arakaki, acadêmico de medicina da UFMS e Coordenador de Mídia  da Gestão 2018 da AAC.

A principal contribuição que um acadêmico para a tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS é a prática da cultura do Altruísmo. Termo criado pelo positivista Auguste Comte, tem por definição a procura do bem estar próprio em conciliação ao do próximo. 

Durante a rotina diária muitas vezes esquecemos de respeitar os limites de nossos corpos e mentes para concluir todas as atividades a que nos são propostas, esquecemos de comer adequadamente, de realizar práticas físicas, de descansar, de reservar espaço para o lazer, de dedicar tempo à prática religiosa. Tal atitude sabota não só o nosso bem estar como o dos nossos pacientes, visto que o estresse, o cansaço e o desânimo impedem que desenvolvamos todas as nossas potencialidades em prol do paciente. 

Assim praticar o Altruísmo significa conscientizar-nos que até mesmo antes de praticarmos a medicina ao próximo, devemos nos tornar íntimos a saúde inserindo-a e vivendo-a intensamente em nosso cotidiano. Nos preocupando com a saúde, tanto física quanto mental, nossa e de nossos colegas. Significa ter a humildade do aprendizado constante associado a generosidade de ensinar.

Como eu, acadêmico da área de saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Antonio Jadson Alves da Costa

Sou Antonio Jadson Alves da Costa, acadêmico de medicina da UniChristus e Coordenador de Pesquisa da Gestão 2018 da AAC.

Eu, como acadêmico da área da saúde, tenho grande importância para tornar realidade a saúde para todos. Essa minha contribuição a população, que acaba alcançando a promoção da saúde, pode ocorrer por meio da participação em diversos eventos, projetos e ações sociais que têm a finalidade de promover/levar saúde a população. Além disso, fornecer educação em saúde nas escolas leva a formação de atitudes e valores que possibilitam os alunos a práticas conducentes à saúde individual, familiar e comunitária. Assim, essas atitudes de educação em saúde levam a transformação dos modos de vida individuais e coletivas, promovendo qualidade de vida e saúde, tornando realidade a saúde para todos.

Como EU, acadêmico da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Lívia Silva De Paula Faria

Sou Lívia Silva De Paula Faria, acadêmica de medicina da UNIFOA e associada da AAC.

Apesar do Sistema Único de Saúde ser referência internacional, sabemos que a realidade no Brasil é outra. Diante disso, como acadêmica da área de saúde, uma das formas que pretendo contribuir para  tornar a realidade a saúde para todos é oferecer a toda população, sem distinção econômica, racial ou religiosa, por exemplo, um atendimento de alta excelência, onde cada particularidade seja levado em conta,  para que possamos suprir a necessidades individuais dos pacientes. 

Como futura médica, acredito que a dedicação nos estudos hoje e o desenvolver pessoal de uma visão mais humanizada irá contribuir após minha formação para uma saúde pública mais efetiva e acolhedora, sendo que quando as pessoas que procurarem por atendimento, possam ter uma consulta no qual recebam ajuda para suas enfermidades e que seus sentimentos e frustrações sejam acolhidas. A medicina está cada vez mais se preocupando com a relação médico-paciente e eu quero contribuir para isso, visando que um dia essa tema não seja uma questão para debate mais.

É importante lembrar também que hoje, nós estudantes de medicina, já podemos fazer a diferença na saúde pública, mesmo que mínima. Toda semana frequentamos as unidades básicas de saúde, ambulatórios e/ou hospitais e temos contato direto com os pacientes. Treinamos como fazer anamnese e exames físico, tentamos formar um diagnóstico clínico, e as vezes esquecemos que tem um ser humano preocupado e aflito a nossa frente. Não é preciso esperar ser médico para aplicar a medicina humanizada que tanto ensinam na faculdade, isso tem que se tornar uma realidade hoje para os estudantes. 

Resumindo, como acadêmica da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS, me tornando cada vez mais uma pessoa que se interesse por outras pessoas e não por doentes,  sendo assim, contribuindo para uma saúde mais universal e integrada.


Como EU, acadêmico da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?

Ediane Morais de Sousa

Sou Ediane Morais de Sousa, acadêmica de medicina da UFPI e associada da AAC.

Se a vida é o bem mais precioso que uma pessoa pode ter, ter saúde é uma importante forma de declarar seu amor pela vida. E é um direito de todos poder fazer essa declaração amor. Como a vida é cheia de escolhas e consequências, muitas vezes é preciso lutar para ter direito em escolher uma
vida preciosa. Dessa forma, como acadêmica de medicina, posso contribuir diretamente nesse direito a uma vida saudável e tornar realidade uma saúde de qualidade para as pessoas.

Primeiramente, busco manter sempre uma curiosidade aguçada em aprender com afinco as afecções que atingem nosso corpo e nossa alma. Assim, levar boas formas de aplicabilidade dos meus conhecimentos apreendidos durante a graduação para minha futura vida atuando na medicina. Dessa forma, para manter essa vontade de aprender cada vez mais é preciso ter um ideal de renovação e poder contestar as certezas herdadas e desconfiar das certezas adquiridas.

Em segundo, procuro ter entusiasmo genuíno em todos os planos e projetos que me proponho a realizar. Mesmo diante de todas as dificuldades que encontramos ser um entusiasta é a melhor forma de fazer valer a pena cada realização, porque seja ela pequena ou grande é possível melhorar a vida de alguém ao ter otimismo em nossas atitudes.

Outra forma de contribuir na saúde das pessoas é todo dia descobrir um novo encantamento com a vida para sentir na pele as palavras de afeto que levarei aos meus pacientes. Por isso que tenho o compromisso pessoal de indignar-me com a injustiças generalizadas do mundo para pode lutar contra as injustiças objetivas no que diz respeito a ter uma boa qualidade na saúde.

Por fim, procuro ser ética nas mínimas coisas para ser também nas grandes, pois quando se trata de saúde estamos tratando de vidas e não podemos nos deixar ser levados pelas hipocrisias do cotidiano. É a partir do exemplo que podemos ensinar a viver a saúde precavendo as doenças e lidar com as doenças buscando pacientemente a saúde.

Como EU, acadêmico da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Alessandra Jung Straub

Sou Alessandra Jung Straub, acadêmica de medicina da ULBRA e Coordenadora Multidisciplinar da Gestão 2018 da AAC.

É no meio acadêmico - no cerne da formação médica - que deve ser plantada a ideia de uma saúde condizente com as necessidades da população do país. E nós, discentes dos cursos da área da saúde, devemos assumir parte dessa responsabilidade, tendo consciência de que nossa contribuição, apesar de ser limitada nesse período da formação profissional, pode contribuir para a conscientização de nossos familiares, amigos e vizinhos. Podemos iniciar assumindo, nesse mesmo instante, a responsabilidade de difundir conhecimentos básicos sobre prevenção de doenças, hábitos de vida saudáveis e atentar para práticas inadequadas, sem esquecer que, como protagonistas da promoção da saúde, devemos começar conosco, cultivando bons hábitos e cuidando da nossa saúde mental.

Como EU, acadêmico da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?

Larissa Alessandra da Costa Camapum

Sou Larissa Alessandra da Costa Camapum, acadêmica de medicina da FACID/DeVry e associada da AAC.

O acadêmico tem que estar preparado em todos os sentidos para promover saúde ao seu paciente, baseando-se, primeiramente, na definição de saúde ditada pela OMS: "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades" e, para isso, o aluno prepara-se com embasamento científico oferecido no seu curso, mas, além disso, a essência de ser humano e os aprendizados de vivência prática e com os profissionais de referência que encontramos na nossa caminhada que nos ensinam como ser médicos completos em que é necessária a sensibilidade de percebermos com qual paciente estamos lidando para, desse modo, oferecer o " plano de saúde" ideal e condizente com as limitações desse paciente, incorporando, cada vez mais, o aprendizado de qual a capacidade funcional que existe mas que ele pode conviver e ter o seu conjunto de equilíbrio.


Como EU, acadêmico da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Victoria Armendaris El Halal

Sou Victoria Armendaris El Halal, acadêmica de medicina da ULBRA e associada da AAC.

Uma das principais maneiras de contribuir com a saúde como acadêmico é ir além do que aprendemos com os professores/preceptores, pois eles também são passíveis de erro. É sempre ter a dúvida, como aliada do que é realmente certo. É pegar o melhor exemplo de cada professor que passamos, e não se acomodar como fazem muitos. Certo dia ouvi de um professor: "vai se acostumando, isso é a saúde pública! ". Creio que continuar sem me acostumar e ir contra a muitas coisas que vejo errado, é a melhor coisa que posso fazer pela saúde nesse momento!

Como EU, acadêmico da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Waneska Costa Santos

Sou Waneska Costa Santos, acadêmica de medicina da Universidade Grande Rio e Coordenadora de Extensão - Gestão 2018 da Associação Acadêmica de Cardiologia.

Às vezes, subestimamos a nossa capacidade, como acadêmicos, de mudar a realidade da saúde do nosso país, esquecendo de que seremos nós os futuros profissionais que cuidarão do Sistema de Saúde. 

Por isso, nosso dever, neste momento, é guiarmo-nos pelos bons exemplos de cuidado (integrado, universal e igual) e não perpetuando hoje e amanhã práticas em saúde que são contrárias a estes princípios.


Como EU, acadêmico da área da saúde, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS?


Camylla Santos de Souza

Sou Camylla Santos de Souza, acadêmica de medicina da Universidade Federal do Ceará e Presidente Fundadora da Associação Acadêmica de Cardiologia. 

Sinto que eu posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS com o exercício permanente, no meu ambiente de trabalho, das seguintes atitudes:

1. Trabalhando em parceria: 
Uma equipe médica – que trabalha em harmonia entre si e aceita inter-relacionar seus conhecimentos com os cuidados de outros profissionais multidisciplinares da saúde – está garantindo ao seu paciente um tratamento mais completo, aumentando o bem-estar deste e as chances de uma recuperação mais rápida. Afinal, o que seria de um indivíduo internado sem o médico para lhe prescrever um analgésico, por exemplo? Sem o enfermeiro para trocar os curativos? Sem o fisioterapeuta para ajudar na reabilitação muscular?

2. Ouvindo outros pontos de vista:
Por que não parar para ouvir o que o seu paciente pensa sobre a doença que possui? Você, como profissional da saúde, pode não acreditar que um chá de “quebra-pedra” seja capaz de curar uma litíase renal, por exemplo, mas, para o seu paciente, consumir o chá pode significar o alívio que ele precisa para seguir com as suas atividades do dia a dia. Lembre-se: toda a conversa – tanto com um paciente iletrado como com um professor catedrático – é uma nova oportunidade de aprendizado. 

3. Estando sempre preparada para mudanças:
Mudanças ocorrem constantemente à nossa volta e saber lidar com elas não é somente uma questão de inteligência emocional: é sinal de competência e uma questão de sobrevivência. Afinal, o quadro de um paciente pode complicar a qualquer momento; o material para um procedimento pode faltar; um colega de equipe pode não vir ao plantão; e nem sempre o medicamento que você prescreve vai estar disponível para o seu paciente no posto de saúde.

4. Chamando para si a responsabilidade:
Uma das principais obrigações que o profissional da saúde deve assumir, no seu exercício diário de trabalho, é a responsabilidade da beneficência, ou seja, de fazer o máximo possível para aliviar o sofrimento do paciente. Ter essa postura, para mim, implica em agir de forma que o doente, já fragilizado pela sua condição, não se sinta em dívida para com o profissional que lhe presta atendimento.

5. Aprendendo com paixão:
Não há dúvidas de que aprender com amor (e amar o que se aprende) contribui muito mais para a fixação do conhecimento do que decorar teorias e fórmulas. O profissional da saúde que recebe de bom grado as oportunidades de aprendizado que a vida lhe oferece passa a ver o seu paciente como um todo e, por isso, torna-se capaz de manejar melhor a enfermidade deste.

6. Ensinando o que aprendi:
Se fui contemplada com a dádiva de ter acesso a um certo conhecimento, por que não compartilhar com as pessoas que precisam dele? Inclui-se aí desde ensinar o colega de trabalho uma técnica cirúrgica ou um medicamento com melhor resultado, por exemplo, como explicar para o paciente no que consiste a doença dele, em termos que o mesmo possa entender. Afinal, quando o bem-estar de outro ser humano está em jogo, atitudes de competição, egoísmo e arrogância não devem existir.

7. Buscando a utilização prática do conhecimento:
De que adianta gabaritar uma prova de cardiologia na faculdade, por exemplo, se, após a formatura, você não lembrar de pedir um ECG para o paciente que chega na emergência reclamando de dor epigástrica? Claro, pode ser uma simples gastrite, ou o resultado de flatulência excessiva, mas também, pode ser algo mais grave, não devendo ser descartada a possibilidade de um infarto. Neste contexto, não pense em decorar tudo apenas para fazer uma prova: aprenda o essencial para cuidar do seu futuro paciente.

8. Pesquisando temas que interligam saúde e comportamento humano:
Qualquer doença contribui para abalar o estado psicológico de um indivíduo; outras tem sua origem em um próprio distúrbio psicossomático; e ainda, há aquelas que, por desequilíbrio físico ou hormonal, geram um comportamento fora do “normal”. Assim, é importante ter sempre em mente que uma ação “agressiva” de um paciente pode indicar desde a simples presença da dor até uma lesão no lobo frontal ou tumor hipofisário, por exemplo. Interpretar a história patológica prévia do paciente também à luz psicológica, tentando entender como este se sente, é obrigação do médico como profissional e ser humano.

9. Compartilhando exemplos de boas práticas na saúde:
Para cuidar bem de seu paciente, é preciso que o profissional da saúde também saiba como cuidar de si. Afinal, ser exemplo de como manter a saúde lhe traz credibilidade como profissional. Um exemplo é o ato de lavar as mãos antes e após examinar um paciente internado: tanto o médico protege o paciente contra infecções oportunistas trazidas de fora do ambiente hospitalar como evita ser, ele próprio, um transmissor de microrganismos para si e para outros com quem entrar em contato.

10. Estando atenta para as tecnologias e inovações:
São inegáveis os incríveis e inúmeros benefícios trazidos pela tecnologia tanto para o diagnóstico complementar como para o tratamento clínico e cirúrgico. Por isso, faz-se tão necessário conhecer a funcionalidade das mais recentes inovações tecnológicas disponíveis e incluí-las, quando adequado, ao tratamento dos pacientes.

Finalmente, somando ao que foi dito acima, vale a pena ponderar que todo profissional da saúde um dia foi ou será um paciente. Neste contexto, deve-se ter em mente a regra de ouro repetida tantas vezes por grandes nomes da história – como Jesus Cristo e Confúcio: não faça aos outros o que não quer que seja feito a você. Trate seu paciente da mesma forma com que gostaria de ser tratado em situação semelhante. Creio que, assim, posso contribuir para tornar realidade a SAÚDE PARA TODOS.